Meu País - Nova Era

Dorama Coreano legendado - idioma original coreano

Woo Do-hwan, Yang Se-Jong, Kim Seol-hyun e Yu Oh-Seong

A série fala do período de transição entre a Dinastia Goryeo para o início da Dinastia Joseon na Coréia. Mas o foco não é os Imperadores, mas sim o amor fraternal entre dois amigos, Seo Hwi e Nam Sun-Ho.

Seo Hwi, é pobre, vive uma vida de muita dificuldade com uma irmã que é doente. Trabalha em uma ferraria para ter dinheiro para comprar os remédios de sua irmã, que desde a morte do pai tem crises de epilepsia.

Seu pai, Seo Geom, era um famoso espadachim; morreu porque desviava do exército, arroz para alimentar os pobres. Preso, foi e sentenciado a morte em público na presença da família. Havia apenas duas opções: Morrer no caldeirão; mas seus filhos sofreriam as conseqüências tornando-se fantasmas, considerando que a alma de seu pai estaria vagando como fantasma; ou, tirar a própria vida, e seus filhos viveriam com dignidade. Nada aconteceu exatamente assim, mesmo depois de Seo Geom, ter tirando a própria vida, seus filhos eram tratados como fantasmas.

Nam Sun-Ho é o filho bastardo do Ministro dos Estábulos Reais, Nam Jeon, com uma escrava; embora vivesse uma vida de luxo, sofria com muito preconceito, vivendo a maior parte do tempo com o amigo Hwi.

Nam Sun convida Hwi para trabalhar em um evento de caça, no Kanmujang, território de caça da realeza; correr para assustar os faisões. Ele teria a oportunidade de ganhar uns trocados e quem sabe conseguir o exame militar. No evento Nam Sun em sua primeira tentativa erra o alvo.

Hwi aproxima-se de Nam Sun, e, orienta o amigo, “o vento vem do oeste e não agitaria nem uma fita, mire um pássaro a frente, espere até o pássaro parar de bater asas.” Nam Sun faz exatamente o que Hwi diz e acerta o pássaro.

O General fica sabendo que Hwi não poderia se inscrever, então, quebra um pedaço de sua flecha e dá a Hwi para que ele consiga se inscrever no exame militar.

Nam Jeon, pai de Nam Sun-Ho, fica furioso, pois acredita que uma honra daquela deveria ser apenas para seu filho.

Yang Se-jong, Kim Seol-hyun e Woo Do-hwan

Hwi consegue fazer a inscrição junto com o amigo. No dia da prova, eles passam em todas as etapas eliminatórias. Mas o pai de Nam Sun trapaceia. Na luta final Hwi vence, mas o mestre de prova finge ter encerrado a luta, até que Nam Sun levante e atinja por trás o amigo que cai; logo o mestre dá a luta por encerrada dando a vitória a Nam Sun. Hwi levanta e vai até o mestre de prova perguntar; por que ele somente encerrou a luta depois que ele foi atingido injustamente pelas costas. Insiste; e o mestre diz que é por causa do seu pai. Inconformado Hwi grita, mas os guardas o detêm espancam e o carregam para fora dos portões do pátio de competição. A amiga Hui-Jae assiste a tudo e vê a covardia e deslealdade do amigo Nam Sun, seu pai e o mestre de prova. Hui-Jae o leva para Ihwaru (uma casa de prostituição, que tem por objetivo obter informações preciosas para ter vantagens e recompensas); Ao ir embora, Hwi vê na sala grande o pai de Nam Sun e o mestre de prova, bebendo e comemorando o feito.

Quando Nam Jeon chega a casa, encontra seu filho Nam Sun, no pátio esperando por ele: brigam e Nam Sun pergunta se o pai não tem vergonha de arruinar a vida do seu único amigo. Mas seu pai lhe diz que se ele considera tanto o amigo, que volte atrás e diga que ele subornou o examinador. Mas Nam Sun chora parado sem sair do lugar em favor do amigo. Nam Jeon se aproveita para diminuí-lo ainda mais, “está dizendo que um amigo é mais importante?” olha fixamente para o filho e completa: “foi você que traiu seu amigo”.

No dia seguinte o General envia soldados para chamar Nam Jeon, e seu filho Nam Sun, ao território de caça da realeza.

O General informa que o escritório do Inspetor-geral recebeu uma carta anônima, informando que a corte sobre a prova arranjada e que solicitaram uma nova. “Seu filho ficou em primeiro lugar, quem mais sabe?” Preocupado com as conseqüências, Nam Jeon, diz que apenas ele, o examinador e seu filho Nam Sun; omitindo que Hwi, o viu comemorando em Ihwaru.

O general vira-se para Nam Sun - “Tudo isso aconteceu por sua causa”; “Quando não se consegue desamarrar um nó, precisa cortá-lo.” “Não se cala uma boca cobrindo-a, ela só se fecha com a morte.” “corte o nó ou vocês dois morrerão bem aqui”.

Woo Do-hwa

Nam Sun, nunca havia matado uma pessoa antes, mas naquele momento deveria ser ele a cortar o nó.

Depois que o general vai embora seu pai informa haver mais uma pessoa que sabe sobre o ocorrido, Hwi; e o que ele pretende fazer? Mas Nam Sun, responde que fará seu dever militar. Nam Sun envia o amigo para a zona de guerra.

Hwi é ingenuo e tenta desesperadamente avisar ao amigo Nam Sun, para que ele cuide de sua irmã doente. O comandante da embarcação vendo o desespero e a ingenuidade do rapaz informa que ele está indo para guerra por ordem do amigo, Nam Sun.

Yang Se-jong

Na guerra Hwi faz amigos que lutam ao lado seguindo-o a todos os lugares. Hwi se tornou um homem capaz de matar o inimigo, para defender a própria vida e a de seus amigos leais de guerra.

Mesmo tendo passado por tantas dificuldades, emboscadas e tentativas de assassinato, ele sobrevive, reencontra o amigo e se vêem em lados opostos do confronto, mesmo assim Hwi não consegue matá-lo.

Mais tarde descobre que o amigo cuida de sua irmã, que perdeu a memória. A amizade ainda persiste dentro do coração de Hwi, que nunca o vê Nam Sun como inimigo, e mesmo contra todas as probabilidades, ele salva a vida do amigo.

O tempo passa e apesar da traição do amigo Nam Sun, eles se unem como no passado para invadir Bang- Won na tentativa de pedir ao príncipe que revogue a ordem e salve o povo. Nam Sun morre ao pé da escada depois que Hwi entra para falar com o príncipe. Ao retornar, encontre seu amigo, Nam Sun caído, de joelhos, então diz: “acabou”, o portão se abre para troca da guarda, agachado com Nam Sun em seus braços, Hui-Jae os vê, ele sorri para ela, mas o portão se fecha e Hwi é alvejado pelas flechas da guarda real.

Yang Se-jong e Woo Do-hwan

O grande ensinamento que essa série nos deixa é que nenhuma ambição justifica o amor fraternal; ainda haverá traições, mas manter o caráter e o amor ainda é a opção mais acertada.

LÚCIA ROCHA